Livro de crónicas escritas entre Março de 2015 e Março de 2017 pela pena de Vítor Encarnação e publicadas no jornal Diário do Alentejo. “Vítor cumpre um velho desígnio que se diz ser da literatura: tira-nos do rame-rame diário, transporta-nos pelo instante da crónica para um outro lado, resgata-nos do mundo com sentido. E, afinal, descobrimos que esse outro lado somos nós, mas despidos; somos nós, verdadeiramente nós. Porque esses homens de carne e osso, mas sobretudo de sentimentos, dúvidas, inquietações, espanto, irritações, ciúme, desejo, todos esses homens e mulheres tão pequenos e tão grandes, todos eles são o Homem. (...) E fá-lo na crónica de uma forma tão despretensiosa, tão natural, que parece que a arte da escrita é coisa simples, as palavras estão ali, é simplesmente questão de as combinar (ah, quanta ilusão!).” in Palavras prévias